sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

LIBERDADE

O homem é prisioneiro do seu próprio ser. Tenho a impressão de alguém já ter dito esta frase em algum lugar antes, só não consigo recordar no momento. EU, como ser terráquea, encarnada e tridimensional que sou, reconheço minhas próprias limitações físicas e espaciais que limitam-me a este planeta e corpo neste momento. No entanto, não compactuo com qualquer limitação que seja cuja qual atinja meu campo abstrato (mente, psique, alma, aura, etc...). EU gosto e gozo de minha liberdade! Eu como, faço, falo, vou, volto, escuto, penso, escolho,e tudo... o mais que eu quiser. E não pense que isto é impossível ou egoísta, isso é o que o livre arbítrio me permite e me dá por direito. Logo usufruo sem me sentir culpada ou pecaminosa. O maior bem e o maior mal da humanidade é a liberdade! Este direito transcendentalmente divino de ser LIVRE para escolher o que quisermos é a nossa redenção e a nossa perdição. A escolha é cruel, mas é essencial. EU, particularmente, escolhi ser livre, tão livre, ao ponto de me permitir escolher não o ser a qualquer momento. As consequências de minha liberdade, sejam elas as que forem, foram as que EU escolhi, portanto são válidas. Não digo que não são dolorosas às vezes, mas inválidas, NUNCA! Torno a dizer: O homem é prisioneiro de seu próprio ser. A única pessoa que te impede de ser LIVRE é VOCÊ mesmo.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

As coisas que não entendo

Não entendo um monte de coisas nesta vida. Não entendo porque temos que brigar com quem amamos.Porque as coisas parecem seguir por caminhos tão tortuosos às vezes, com obstáculos que nos parecem intransponíveis e que quando observamos bem de pertinho, só existem na nossa mente.Às vezes fico imaginando que tudo que vivemos é fantasia, como se estívessemos o tempo todo vivendo como Alice no País da Maravilhas, correndo atrás de um coelho imaginário e experimentando situações criadas por nós o tempo todo. Mas no fundo deve ser isso mesmo, tudo o que vivemos é criado por nós, pelas nossas expectativas, pelos nossos paradigmas, pelos nossos pontos de vista, pelos nosso traumas... Queria não me importar tanto com isso, com o porquê das coisas e das situações, queria simplesmente aceitar as coisas como elas são. Ia ser tão mais simples...

Reproduzindo diálogo entre Alice e o Gato no País das Maravilhas:
"Alice: Vamos ver pra onde é? Que caminho é que eu vou tomar?
Gato:Perdeu algo?
Alice: Oh! hehe hehe Não nada!Isto é, eu estava pensando...
Gato: Tudo bem...Vou indo...
Alice: Oh espere! Não vá! Espere!... Eu só queria saber que caminho tomar?
Gato: Oh! Isso depende do lugar aonde quer ir...
Alice: ... Realmente não importa desde que eu...
Gato: Então... não importa que caminho tomar."

Acho melhor continuar sem entender um monte de coisas, mas buscar saber que caminho irei tomar em cada momento desta vida, quando topar com eles por aí.