segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Doentes?

Ando meio doente... Doente do corpo, doente da alma, doente da mente, enfim doente de nem sei mais o quê. Creio eu que a doença é o mal deste mundo, e assim todos que vivemos nele, somos doentes intrínsecos. Por mais que o indivíduo se considere saudável, sempre tem um quê de doente nele em algum aspecto. Se observarmos bem de perto nada é totalmente saudável nesta vida. Sempre há um tipo de doença invadindo o ambiente, as pessoas, os relacionamentos, os momentos... Segundo o dicionário o Doente é aquele: Que tem a saúde alterada; enfermo. Que sofre que padece. Débil, fraco, de saúde frágil, sujeito a enfermidades, doentio. Hum... Realmente não conheço ninguém totalmente saudável. Estar neste mundo é pelo menos sofrer de alguma coisa, nem que seja sofrer da vida. Acho que daí surge toda esta inquietação que nos cerca, aflige. Estamos à procura da cura. Como nunca vi um indivíduo totalmente saudável, é difícil encontrar parâmetros para estabelecer o que seria isto. Em que se baseia a saúde? Será que só seremos saudáveis quando deixarmos de ser matéria? Se assim for, quão angustiante será essa jornada em busca da cura. Taí um exemplo de mais um tipo de doença comum entre nós terrenos, a angústia. Sofro de diversos males, assim como meus amigos humanos. Busco incessantemente a cura da vida. Estranho... Falando assim parece que a cura seria o fim dela. Não acho que seja totalmente verdade isso. Acho que a sabedoria está na convivência pacífica com os males que sofremos, e não no fim completo deles. Como disse alguém algum dia: “A felicidade está no caminho e não na chegada”. Acredito eu, que a saúde também esteja aí... no desenrolar da caminhada.

3 comentários:

  1. Acho que tenho duas visões, embora aparentemente dicotômicas, eu as vejo como complementares:
    1- A vida desafia a termodinâmica e a homeostase é algo muito complexo.
    2- Existe todo um esforço midiático para nos convencer de que nos falta alguma coisa, de que precisamos de algo. E isso se refere a saúde, pois mesmo uma pessoa saudável, ainda se sempre "devendo" algo a sua saúde, e por isso consome mais: mais pílulas, mais tratamento, mais academias, mais. Somos educados para sermos insatisfeitos, e assim somos um bom exército de consumidores.
    Nesse sentido, admiro a filosofia oriental, na qual de aprende a aquietar a mente e a conhecer e respeitar os ciclos da vida.
    Respirar fundo já é o primeiro passo para sairmos do ciclo de ansiedade que a vida nos impõe!

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